terça-feira, 26 de agosto de 2008

Caminhar


Sigo em frente e nada vejo, parece não deixar ver que tudo ali é efémero na distância de um olhar remetendo para um mundo ao qual sou indiferente nas suas diferenças comigo e daí sou aquilo que sempre sonhei por ser a "coisa" que sou por ser importante...não por fora mas cá dentro, e por muita vontade de ser simplesmente eu ou não só como necessidade de transcendência com as artes mais belas e com as quais me identifico pois só assim se pode dar algum significado à vida, ou seja algo que nos identifica e faz com que não nos sintamos sós num espaço que é de todos e ao qual alguém um dia designou por mundo, que embora injusto é perfeito na sua essência. Perfeição, essa que está não no mundo em si enquanto substância, mas na forma como o sentimos.
É desta forma que faço amor com as palavras, um modo de reprodução das mesmas que dão um verdadeiro valor ao que faço não por fazer, mas porque gosto de fazer enquanto puder serei eu, tu e tu e outra vez eu num simples estender de mão, o teu, não sei experimenta, sente e aprecia...

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